Obras Publicadas

Sobral, José Manuel

A etnografia de Aquilino Ribeiro / José Manuel Sobral. – Viseu : PV Editora, 2021. – 47 p. ; 21 cm. – (Historiografia & território). – ISBN 978-972-8765-23-1

“A obra de Aquilino Ribeiro tem como referente privilegiado o mundo rural em que o escritor nasceu e onde manteve uma residência durante toda a sua vida.
Conhecedor íntimo do meio de que proveio, o autor foi também membro destacado da elite letrada nacional desde o fim da sua juventude – apadrinhado por um autor consagrado, Carlos Malheiro Dias, pertenceu ao Grupo da Biblioteca (Nacional), reunido em torno de Jaime Cortesão, e ao núcleo que iniciou a Seara Nova. Por isso, o lugar preponderante que concede ao espaço rural e o modo como o mesmo é representado devem ser vistos tendo em consideração a sua experiência enquanto natural, a sua trajectória, os códigos narrativos em que escreve, a sua formação política e intelectual. Nesta última incluía-se o gosto pela história, pela pré-história, pela arqueologia e, sobretudo, pela etnografia, estreitamente vinculada às anteriores. (…)”

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Barroso, Paulo M.

Sociologia da comunicação : temas e problemas fundamentais para compreender os media nas sociedades actuais / Paulo M. Barroso. – Viseu : PV Editora, 2021. – 379 p. : il. ; 23 cm. – (Cadernos temáticos). – ISBN 978-972-8765-22-4

“(…)
A comunicação é um fenómeno/processo social. A comunicação é multiforme, inevitável e natural no ser humano, que é gregário na sua essência e, por isso, vive em sociedade. O universo da comunicação, especificamente o da comunicação como fenómeno/processo social, é o domínio de estudo deste manual. Neste sentido, pretende-se, com a elaboração desta obra, facultar uma síntese das principais perspectivas, componentes e implicações sobre os fluxos de comunicação nas sociedades contemporâneas. O objectivo é constituir um compêndio de estudo e compreensão do fenómeno e do processo da comunicação e dos seus efeitos nas sociedades.
(…)”

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Ferreira, Emília

Cruzeiro Seixas : como respirar / Emília Ferreira, Lúcia Saldanha. – Viseu : PV Editora, 2019. – 35 p. ; 21 cm. – ISBN 978-972-8765-21-7

“(…) Mas era uma necessidade profunda minha fazer aquelas coisas. Era como respirar. Os namoros que temos durante uma vida, sejam rapazes sejam raparigas, realmente são os nossos pulmões. É por eles que respiramos, é pelo amor que respiramos. Um pouco também com os livros que lemos, os livros são os nossos pulmões. Se não tivesse lido tudo aquilo que li e encontrado os autores que encontrei, já tinha morrido, não tinha força suficiente, tinha falta de ar! (…)”

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Santos, José Manuel dos

A atenção / José Manuel dos Santos. – Viseu : PV Editora, 2019. – 26 p. ; 19 cm. – ISBN 978-972-8765-19-4

“(…) Vivemos, pois, numa época em que, consciente ou inconscientemente, a atenção, com a procura premente dela e daquilo que a gera, é um acelerador de partículas da vida individual e colectiva.

Dos impulsos narcísicos aos ímpetos competitivos, dos fundos dionisíacos do inconsciente aos jogos ilusórios da economia, da pesada omnipresença das redes sociais às seduções ligeiras da publicidade, das notícias falsas às famas fictícias, das obras de arte exibicionistas aos populismos políticos, a atenção é o grande motor de busca de um tempo sem silêncio. A atenção é, dele, simultaneamente a sonda e o sensor. E ainda o algoz e a vítima. (…)”

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Correia de Campos, António

Governo e administração : parentesco relutante, afinidade forçada / António Correia de Campos. – Viseu : PV Editora, 2018. – [13] folhas ; 19 cm. – ISBN 978-972-8765-18-7

(…) Administrações e governos tiveram desde sempre uma relação complexa. Os governos tendem a exigir das administrações fidelidade, cumplicidade, ligeireza, aliança, execução rápida sem discussões. As administrações tendem a preferir a lealdade à fidelidade, a independência à cumplicidade, a segurança à ligeireza, a isenção política à aliança mútua, a ponderação reflexiva à execução apressada. Onde os governos exigem obediência cega, as administrações recalcitram, contrapondo o dever de lealdade, o “direito de respeitosa representação”, pedem-na por escrito. Onde os governos gostariam de obter cumplicidade sem alardes, as administrações respondem com independência para que bem possam informar e ajudar. (…)”

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